Os chamados povos indígenas, da região Amazônica, são os povos originários brasileiros, que moram no território muito antes da vinda dos portugueses ao país. Estima-se que antes da chegada deles, tinham entra 1.000 e 1.500 povos indígenas no Brasil, na casa dos milhões de pessoas, que falavam 1.200 línguas, cada povo com seus costumes e culturas, mas hoje em dia segundo o Censo do IBGE de 2010, há 305 povos, que somam 896.917 mil pessoas.

Esse desaparecimento da população indígena, se dá por diversos fatores, vindo através de doenças trazidos pelos portugueses, extermínios, e guerras entres os próprios povos originários.

Doenças como varíola, sarampo, febre amarela ou até mesmo uma simples gripe, foi o início do declínio dessa população, pois mesmo com todas as suas “proteções da natureza” com remédios naturais e entre outros, não tinham a imunidade necessária para combater aquelas doenças, passando de 3 milhões de índios em 1500, segundo estimativa da Funai (Fundação Nacional do Índio), para cerca de 900 mil hoje.

No estado do Mato Grosso, o povo Piripkura sofre grave ameaça de extinção, com apenas três integrantes do seu povo vivo, sendo eles Baita, Tamanduá e Rita, Rita é irmã de Baita e Tamanduá é seu sobrinho.

A causa da extinção do seu povo, vem do corte de madeira ilegal feito em sua reserva, segundo as informações do relatório divulgado no começo de novembro pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), uma rede de organizações não-governamentais observou que uma área de 24 km² do território piripkura foi devastada apenas entre agosto de 2020 e julho deste ano, equivalente a mais de 3 mil campos de futebol.

Eles estão à beira da extinção e podem ser mortos em questão de dias”, afirma Sarah Shenker, da entidade britânica Survival International, focada na proteção de povos indígenas

Mas, infelizmente, não só o povo Piripkura sofre disso, estima-se que existem mais de 50 grupos estejam em estado de desaparecimento. A atitude de isolamento desses povos é muitas vezes derivada de confrontos com invasores.